segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Reportagem fotográfica
Depois deste intervalo de publicações pode até parecer que eu desisti da minha horta...
Mas não é verdade. Não, de todo!
O que acontece é que no verão sempre aparece alguma família de férias o que me deixa sem tempo para as questões bloguistas!
Deixo algumas fotos comentadas para se perceber que as actividades agrícolas continuam.
Em Julho começou a colheita de pêras. Tenho 3 variedades de pereiras. Com estas (as de Julho) fiz doce. 

Os tomateiros produzirem abundantemente. Estes são os que plantei primeiro, ainda chovia mito, em Março, mas, curiosamente, ainda estão a produzir neste momento. Os que plantei em Maio já tive que os colher todos: a rama secou. Com esses fiz conserva. Tenho agora uma grande quantidade de outra qualidade a começar a ficar bons para colher. Estou a pensar fazer doce que é uma coisa muito apreciada por estes lados.

As uvas estão em franca produção e entre nós, os pássaros e as formigas lá vamos dando conta do seu consumo.








quarta-feira, 17 de julho de 2013

Produção Nacional!!!!


Ora vejamos... e ainda dizem que não produzimos nada!

E então o que dizer desta curgete que saiu da horta da minha comadre que quis afiançar que não era só eu que me dedicava a fazer produzir o solo do nosso país.



Ponham os senhores governantes os olhos nestes louváveis esforços e tirem as suas conclusões... 

... e se os citados senhores quiserem alguns conselhos nós podemos equacionar a hipótese de entrar em conversações!

Fiquem bem e enviem algumas receitas de como cozinhar curgete (para além das sopas, assada no forno com oregãos e azeite para aperitivar e frita às rodelas em polme de farinha e ovo...)!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Morangos…

Morangueiro: família: rosaceae; género: fragaria*

Muito bem...

Que importa o nome da planta se o prazer de comer o seu fruto vermelho, doce, biológico, não implica nem pressupõe que o conheçamos?

Mais importante que o nome técnico da planta é a disputa diária que temos que fazer com os pássaros e a cadela para apanhar os frutos primeiro que eles... 
Nada que não se resolva se os cobrirmos com uma rede..


Antes do ataque dos pássaros



já protegidos com rede...

É claro que depois destes esforços de protecção, o que falta mesmo é comê-los...




São servidos?


Até logo!




sábado, 13 de julho de 2013

Licor de Noz

Se gosta de licor de noz, sobretudo para aquecer a alma, depois do jantar, nas noites frias de inverno, está na altura de o fabricar!

É por esta altura que as nozes estão no ponto para serem cortadas às fatias e colocadas a macerar na aguardente!

Nogueira grande, Monte dos Pinheiros


Aqui vai a receita...

Nozes ainda verdes, boas para fatiar
















Licor de noz



·         16 nozes ainda com a casca verde

·         1 litro de aguardente

·         1 pau de canela ou uma vagem de baunilha ou 6 cravos da índia

·         1  litro de água

·         1 kg de açúcar


Partem-se as nozes em quartos ou em rodelas, colocam-se com a aguardente e a especiaria que seleccionou (facultativo) num frasco de boca larga. Reserva-se num local fresco e escuro durante 2 meses (de preferência, dentro de um armário), tendo o cuidado de todos os dias agitar o frasco.
Ao fim deste tempo faz-se uma calda com o açúcar e a água, deixando ferver 5 minutos.
Côa-se a aguardente com um filtro de café (de papel ou de pano).
Deixa-se arrefecer a calda e junta-se à aguardente. Volta-se a guardar no mesmo sítio durante 30 dias, pelo menos, tendo o cuidado de agitar o frasco de vez em quando (não é necessário agitar todos os dias).

Após o tempo de repouso, pode provar, engarrafar e servir.



Bons momentos de repouso e até logo!





sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tareca, a gata de uma vida...


Viveu uma eternidade a gata Tareca: já tinha mais de 21 anos!

Entre nós já lhe chamávamos, com alguma ternura, a Múmia Tareca.


Nesta foto, de julho de 2010, em que ela está bem arrumadinha à barra do monte, a aquecer-se ao sol (apesar do calor que se fazia sentir), já se nota o seu envelhecimento no porte e na curva dorsal que já estava a deformar-se.

Foi para o monte quando o meu filho mais novo tinha apenas alguns meses de vida, com o intuito de travar uma invasão de ratos, que nos apavoravam, sendo o bebé tão pequeno.

Mas resultou que a Tareca também era demasiado jovem para a tarefa árdua que lhe estava destinada. Tivemos que acabar de a criar a biberão!

Assim, gata e criança cresceram os dois juntos, até agora...

A companhia que ela nos fez ao longo destes anos todos não tem descrição possível. Esteve sempre presente, sempre fiel, tornou-se uma excelente caçadora o que fez com que nunca nos tivéssemos arrependido de a adquirir. 

Morreu serenamente no dia 14 de junho. 

Enfim, agora estamos mais pobres pois este animal, embora pouco sociável, deixou uma falha nas certezas do nosso dia a dia.

Paz à sua alma!

Ah, desculpem: os gatos não tem alma pois não? 

Ou terão?









terça-feira, 25 de junho de 2013

Olá professores!

A net falhou em casa e o meu marido piorou um pouco e por isso estive um bocado fugida.

Agora que as duas coisas estão recompostas anuncio-vos, embora, reconheço, um pouco atrasada, que: 

Estou solidária com as vossas / nossas lutas!




Todas as lutas:


  • As que envolvem greves
  • as que não envolvem greves
  • as que são travadas dentro das salas de aula a tentar instruir a juventude (os futuros governantes, e não só) deste país

  • as que são travadas noite fora, com os planos de aula, com os planos de recuperação, com os enunciados dos testes, com a correcção dos testes
  • as que são travadas pela manhã, depois de noites mal dormidas, reinventando o sorriso e a paciência necessárias à função
  • as que se travam tentando superar a vontade de abandonar todos os dissabores que tendem a abafar/sufocar o mosso prazer de ser professores, efectivamente professores, isto é: de ensinar! 



Para todos vós, o meu abraço de classe!

sábado, 15 de junho de 2013

Feijões e matemática???

Pois é verdade!

Senão observemos a foto seguinte:



Não deu para ver nada?

Então eu explico: lembrei-me dos processos utilizados pela minha família ancestral e resolvi plantar feijões em 16 covas quadradas (60 x 60) e a cada canto colocar 4 tenros pés de feijoeiros (os melhores são os colhidos do alfobre pessoal). Foram, portanto, plantados quantos feijoeiros???

Se o cálculo mental está perro, pense nas potências de base 2...

Muito bem!: foram plantados 2^4 x 2^2 = 2^6 = 64 feijoeiros.

Pois é, são muitos feijoeiros! O meu marido diz que é um exagero, que somos só 2 a comê-los, etc. etc. O que ele não está a contar é com os que vão com certeza morrer, porque eu não percebo muito de feijoeiros... Mas também ele não tem que saber tudo, não é? Shuuut! Não digam nada: assim a admiração que ele demonstra pela minha coragem de fazer hortas não será beliscada!

Depois pus canas, para os feijões se enlearem, nos quatro cantos das covas. Quantas canas foram?

Bem, mais uma vez, se pensarem nas potências de base 2, é rápido de verificar que foram 2^6 = 64 canas!!!! E o pior é custaram mesmo a cortar! Mas valeu a pena: está tudo com um óptimo aspecto!

Ah, a magia das potências de base 2...

Já se deram conta de que qualquer número natural, superior a 1, se pode escrever como soma de potências de base 2? 

Pois então experimentem!